sexta-feira, setembro 28, 2007
Peixe humilde

O grupo coreano Rumble Fish (럼블피쉬) foi criado em 2003 e faz parte de uma moda que apareceu na Coréia na virada do século: a moda de bandas lideradas por mulheres. Os exemplos coreanos de bandas assim são vários. V.O.X, Cats, WonderGirls são algumas amostras dessa nova 'onda coreana' que assolou a música de lá nos últimos 7 anos.

Choi Jini (최진이, vocais) foi convidada para cantar na banda de Kim Sung Gun (김성근, guitarrra) quando tinha apenas 20 anos. Antes do Rumble Fish, os dois faziam show na coréia, tocando músicas pop e outras baladas. Em 2003, Kim Ho Il (김호일, baixo) e Park Chun Hwee (박천휘, bateria) entraram para a família do peixe e continuam firmes até hoje.

Em março deste ano, eles lançaram o Cd "Open the Safe", que, em breve, estará no Quadro "Saído do Forno" que estréia hoje no programa semanal do invasões. Para curtir um pouco do som do Rumble fish, curtam o clipe da música "Smile again".

 
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quinta-feira, setembro 27, 2007
Comentando o incomentável


Paulo era um motoqueiro valente de coração dividido. Passava os dias num café, tomando suco de manga e pensando em cada uma das duas mulheres que povoavam sua vida. De um lado estava Diva, a cura de seus males, totalmente compatível. De outro, Julieta, com um visual mais alternativo, mas igualmente encantadora. Julieta tinha um pouco de tudo, na verdade até muito, mas era com Diva que ele conseguia chegar o mais alto e avante.

Tudo mudou num belo dia de sol. Eis que na tal festa surge Julieta, cheia de onda e turbinada. Por conta de uma extraordinariamente bem-sucedida cirurgia com o excimer laser, seus famigerados óculos de aro negro e espesso não mais escondiam seus reluzentes olhos verde-esmeralda.

- Quem te viu, quem te vê, Julieta! – disse Paulo, que não se conteve face àquele clima que tomava conta de ambos e a puxou prontamente para debaixo da mesa. Enquanto sussurravam nas várias línguas bem próprias dos amantes, perderam o equilíbrio e derrubaram a toalha da mesa, descortinando-se a todos os presentes, inclusive Diva.

– Mas que safado! Eu meto a mão nele! – exasperou Diva, que parecia não se conter de fúria.

– Calma, mulher, não se estresse! Homem é tudo igual mesmo. – felizmente sua prima Maria conseguiu contê-la e evitar uma tragédia. – Meu tio tem uma Escânia, ele falou que nos leva de carreta para Guarapari e lá não vai ter ninguém para tomar nosso espaço.

Bom também. É logo ali mesmo.

E dali mesmo ganharam o mundo. Caminho livre para Julieta e Paulo, que logo trocaram olhares furtivos, já vislumbrando:

– E aí, vamos mais uma?

 
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segunda-feira, setembro 24, 2007
Cronograma Invasões Bárbaras
A preguiça continua... Só espero que as pessoas escrevam... Porque do jeito que tá, não dá pra continuar.

Terça - Capixaba

Quarta - Costoli

Quinta - Hidson

Sexta - Vetrô
 
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sexta-feira, setembro 21, 2007
Molotov
Rock, hip hop, críticas, polêmica e muita irreve-rência. Ingredientes de uma receita que concede a banda Molotov um lugar de destaque na cena musical mexicana. E nada disso é novo. Tito Fuentes (guitarra), Micky Huidobro (baixo), Paco Ayala (baixo) e Randy Elbright “Gringo Loco” (bateria) estão juntos desde 1996, em uma carreira recheada de sucessos...


Os vocais são compartilhados pelos quatro integrantes, o que confere a muitas músicas uma desorganização interessante. Partes cantadas, faladas e gritadas se sucedem e marcam a sonoridade do Molotov. A atitude punk rock, sustentada pelo som pesado dos baixos e da guitarra, fica clara nas composições, recheadas de críticas ao governo - mexicano e também estadunidense. Mas o traço principal da carreira do Molotov é sem dúvida sua irreverência.

O primeiro disco do grupo e o barulho que ele causou já traziam esse recado, ainda em 1997. O nome “¿Donde Jugarán Las Niñas?” é uma paródia. O alvo foi um disco da banda Maná, também mexicana, chamado “¿Donde Jugarán Los Niños?”. Até aí nada demais.

Mas o fato é que a palavra niña tem um significado um tanto dúbio na Cidade do México: é o termo popularmente usado para fazer referência as prostitutas. Somando-se a isso a capa traz uma foto provocante. Com a calcinha abaixada a mulher usa uma saia que é facilmente identificada com a das meninas que freqüentam o sistema público de ensino mexicano (menores de idade).

O resultado? Muita polêmica. Algumas lojas se recusaram a comercializar o disco e a banda foi às ruas, vender e protestar contra a censura. O resultado? Três mil exemplares vendidos em cerca de quatro horas.

Esse álbum já traz em suas composições as credenciais da banda: política, humor, sexo e muitos palavrões. E a polêmica foi além da capa. “Puto”, o primeiro grande sucesso do Molotov, foi pivô de muita controvérsia. O refrão diz “matarile el maricón”, algo como “vamos matar o maricas”. A banda negou qualquer intenção homofóbica, mas teve que conviver com alguns protestos, um deles na primeira apresentação do grupo na Alemanha.

Polêmica vende discos e garante espaço na mídia. Dentro de pouco tempo eles já eram conhecidos em toda a América Latina e também fora dela. Mas aí estava o desafio. Seria o Molotov uma modinha passageira, conseguiria a banda se consolidar no cenário musical mexicano? O tempo mostrou que a fórmula incendiária ainda renderia muitos frutos.

O segundo álbum, “Molomix” (1998) foi dedicado basicamente a trazer versões remixadas do primeiro disco. O desafio estava guardado para 1999. A banda lançou “Apocalypshit”, que apesar de não repetir a grande vendagem do álbum inicial foi importante para a consolidação do grupo. Destaque para as canções “Parasito” e “Rastamandita” que figuraram por muito tempo nas paradas de sucesso da MTV Latina.

“Rastamandita” trazia um ingrediente a mais, suficiente para trazer mais polêmica. No clipe, inúmeras mulheres e os próprios integrantes da banda apareciam completamente sem roupa. Na MTV a solução encontrada foi exibir o vídeo com tarjas para tampar as partes impróprias. Mas a verdade é que em outras emissoras latinas, como o produtor que vos escreve comprovou na época, era possível ver o vídeo sem cortes e tarjas, durante a madrugada.

Um longo intervalo depois e o quarto álbum da banda é lançado, já em 2003. “Dance and Dense Denso” traz o sucesso “Frijolero”, música com criticas aos EUA, e que leva o Molotov a inúmeros prêmios, os maiores de sua carreira. Destaque para quatro estatuetas na premiação da MTV Latina e para a escolha como melhor vídeo musical, no Grammy Latino. Em 2004, o grupo lança “Todo Respecto”, álbum só com versões e pára por aí.

A verdade é que já fazia um bom tempo que o grupo não lançava um álbum de inéditas e fazia barulho como antigamente. Mas eis que no início de 2007, a separação do grupo foi divulgada e muito comentada. Estratégia de marketing ou não, essa realmente não foi uma separação comum. Como dizem os mesmos em seu site: essa foi “uma separação para fazer um álbum”. “Eternamiente” é o seu nome, com previsão para ser lançado nesse mês de setembro. Será o Molotov capaz de reviver os momentos memoráveis de sua carreira? A resposta você fica sabendo em breve aqui mesmo no invasoesbarbaras.com.br


Em uma semana cheia de preguiça resolvi escrever por três. Resta saber se alguém leu o texto até o final...
 
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quinta-feira, setembro 20, 2007
O Império contra-ataca.

Na semana da preguiça do Invasões, resolvi escrever um texto opinativo sobre uma tendência não muito boa que assola o mundo: "Os Qualquer coisa Idols"

Um programa com intuito de encontrar novos talentos musicais que são eliminados pela votação do público do país. Essa é a premissa do Pop Idol, programa britânico criado em 2001. O que não se imaginava, na época, é que ele ia gerar tantos filhos.

A fórmula ficou famosa com o primeiro e mais bem sucedido filho do Pop, o American Idol, mas a lista não para por aí. Ao todo são 22 irmãos, ao redor do mundo: American Idol, Australian Idol, Latin American Idol, Idols (Dinamarca, Holanda, Finlândia e África do Sul), Canadian Idol, Idols West Africa, Indian Idol, Indonesian Idol, New Zealand Idol, Philippine Idol, Hay Superstar, Nouvelle Star, Deutschland sucht den SuperStar, Singapore Idol, Malaysian Idol, Music Idol (Bulgária), Ídolos Brazil, Ídolos Portugal, and Super Star (Países de língua árabe).

A primeira vista, parece algo maravilhoso. O programa cria oportunidades de renovação da cena musical de diversos países e apresenta para o mundo (de alguma maneira) os jovens talentos locais. Praticamente um Invasões Bárbaras televisivo.

Mas se pararmos para pensar, a família Idol faz o oposto. Ela reproduz a velha fórmula de produção musical inglês e´até mesmo incentiva os concorrentes a cantarem em inglês, diminuindo a participação da língua nativa do intérprete no seu trabalho e viciando o público. Existem excessões: O Ídolos Brasil, o Portugal, o Nouvelle Star e o Deutschland sucht den SuperStar colocaram os concorrentes para cantar na língua do país, mas o resto...

O ponto é: Até quando teremos uma produção musical que se renova e produz em língua pátria? Longe de mim querer acabar com a família Idol, sou um cara pacifista, mas tudo que é apropriado deveria passar por uma avaliação. Não é porque vem de fora que é lindo e maravilhoso e devemos repetir sem o mínimo de adaptação para a realidade local.

Ainda bem que tem o invasões Bárbaras para contrabalancear um pouco...
 
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segunda-feira, setembro 17, 2007
Cronograma
O Vetrô ficou com preguiça. Eu também...
Vamos esperar que isso pare por aqui.

Terça - Costoli

Quarta - Hidson

Quinta - Vetrô

Sexta - Capixaba
 
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sexta-feira, setembro 14, 2007
Poucos conhecidos, muitas caras novas
Na noite de ontem, rolou mais uma edição da Festa Pílula Pop. Mais uma vez n'A Obra, mais uma vez tendo este interlocutor como dj. Foi bacana, como sempre é, e ao abrir a noite, tive bastante tempo pra aplicar um pouco de barbaridade no público da casa.

Com a promoção que o site Pílula fez, tinha bastante gente ouvindo as músicas para derrubar o império, que reinaram absolutas antes da primeira banda. Depois, intercaladas com outros hits conhecidos, deram as caras no intervalo e depois da segunda banda.

Desta vez, um público bem menos recheado de conhecidos, o que é uma tendência natural. À medida que os projetos e as festas crescem, vão tomando vida e atraindo gente nova. A mesma coisa com as músicas. Tivemos caras bem conhecidas, como Seeed, Plastilina Mosh, Genialisted, mas outros grandes ficaram de fora desta vez. Vive La Fête fez sua estréia n'A Obra, junto com a banda 110. Fizeram bonito também o Bratri Orffove e o Lost Acapulco. Mas quem parece ter nascido pra tocar lá é o holandês Spinvis. A banda turca Duman foi, mas acabou quietinha no cd depois das mudanças no meu set. Mas ela - e vocês - não perdem por esperar. Até a próxima festa!
 
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quinta-feira, setembro 13, 2007
Música incendiária
Foi no distante ano de 1999 que meu contato com bandas latino-americanas teve início. Na época, eu nunca poderia imaginar que ia fazer parte de um projeto como o Invasões Bárbaras, nem tampouco que ia me dedicar as pesquisas dessa mesma América Latina.

A vasta programação trazida pela antena parabólica nova me deixava grudado em frente a TV. Logo colecionei alguns canais preferidos. Entre eles os de desenho, esporte e, é claro, música. Nessa lista a MTV brasileira começou no topo, mas logo perdeu prestígio. É que logo ali do lado, apenas um canal depois estava a MTV Latina.

Bons tempos. Tardes e noites embaladas pelos sons de Los Pericos, Bersuit Vergarabat, Los Autenticos Decadentes, Ilya Kuryaki e os Valderramas, Catupecu Machu, entre tantos outros.

Daquele tempo guardo alguns nomes e um disco, que comprei com muita dificuldade em uma loja de Vitória. Apocalypshit, da banda mexicana Molotov. Um dos primeiros que eu adquiri com o meu dinheiro.

Rock, com pitadas de hip hop, crítico e extramemente irreverente. A banda que surgiu na Cidade do México em 1995 continua firme e forte até hoje. Se bem que alguns rumores indicam que a banda pode fechar para balanço em 2007.

Deixo vocês com o clipe da canção Parasito, do álbum Apocalypshit, e também com a promessa de trazer mais informações sobre o Molotov na semana que vem.



Hasta luego...
 
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quarta-feira, setembro 12, 2007
Vem pra (debaixo da) mesa você também! Vem!
Você sempre quis participar dos programas que você gosta, mas o máximo que fazia era mandar um e-mail?

Sempre quis falar com os seus apresentadores favoritos, mas tinha que enfrentar fila no único orelhão do seu bairro?

Sempre quis alisar as coxas torneadas e peludas dos ícones da comunicação que você ama, mas só fazia isso na imaginação?

SEUS PROBLEMAS SE ACABARAM-SE!

A partir dessa sexta-feira, no Invasões Bárbaras semanal, um novo canal interativo para você ouvinte: Ficar embaixo da Mesa.

Com a participação de Lívia Bergo, esse espaço será inaugurado em grande estilo, sexta às 23 horas.

Se você é daqueles antenados na modernidade e não quer perder nada, é só mandar um e-mail para invasoes@gmail.com e colocar no assunto: "Eu quero ficar embaixo da mesa do invasões".

Estamos esperando por vocês.
 
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terça-feira, setembro 11, 2007
'Ready Kirken' Pronto
Feriados à parte, a minha história com Ready Kirken é daquelas em que você ouve a banda numa certa oportunidade e pensa "Bom, bacana, música legal" e deixa por isso mesmo; e mal pode imaginar que na próxima vez que ouvir vai pensar "Caramba! Que doido! Como é que eu não comecei a escutar isso pra valer antes?". Foi assim com as canções Černý brejle e 1+1. Esta última é single e faixa de abertura do CD mais recente da banda. Ready Kirken é rock de bom gosto e bem produzido, sempre com um toque alternativo, ou, no caso de 1+1, uma proposta clara nesta direção.

Falando em rock, o pessoal daquela região (República Tcheca, Polônia, Eslováquia - antigos países da Cortina de Ferro que têm idiomas eslavos ocidentais e historicamente maior ligação com a Europa Ocidental também) preza bastante pela manutenção da boa cena roqueira e é bem rigoroso com a classificação de suas bandas. Tanto é assim que encontrei Ready Kirken sobre a classificação única de "pop", ou seja, não foi considerada nem mesmo pop-rock pelos tchecos. O rótulo de rock eles parecem reservar por lá a bandas que fazem algo mais denso como punk rock e heavy metal. Talvez seja por causa desta classificação que, na época da pesquisa sobre República Tcheca, eu tenha negligenciado Ready Kirken, deixando de ouvi-la no período pós-pesquisa. De minha parte, considero a banda como rock dos bons.

Taxonomia à parte, pois rótulo é apenas uma referência mesmo, e não uma rua de faixa única, devo dizer que nesta redescoberta de Ready Kirken já percebi que estava desatualizado. O vocal de Michal Hrůza, que eu ouvi até então e me remetia às velhas canções de rock 70's e 80's, compondo todo o sabor especial da banda, não mais pertencia à Ready Kirken. Em 10 de julho de 2006, este quase sósia de Humberto Gessinger se aproveitou do bom momento da economia tcheca e empreendeu engenhosamente por outras bandas. Michal Hrůza era também a cara da Ready Kirken, e sua presença nos clipes era a senha para mim de que vinha música boa por aí. Paciência. Agora é torcer para que o seu substituto mantenha o bom nível e que o próprio Hrůza também faça um bom trabalho, pois assim teremos dois grupos com som de qualidade.

Vida de invasor bárbaro tem dessas: você mal conhece a banda, gosta do som, quer ouvir mais, e descobre que ela acabou de mudar (quando não acabou de acabar, como já aconteceu com o nobre amigo Capixaba, que ficou desolado). De qualquer forma, são 4 álbuns na formação antiga, isto é mais do que muita banda por aí que começou, acabou rapidinho e [dizem] revolucionou a música. A nova formação de Ready Kirken, com Jan Polonský, ainda não lançou nenhum disco ou mesmo single. Apenas fazem shows e, conforme diz o site oficial, estão trabalhando no novo álbum. Enquanto a gente espera, para não deixar passar, você confere ao lado a foto oficial. E, de quebra, a canção 1+1.


 
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segunda-feira, setembro 10, 2007
Cronograma Invasões Bárbaras
Que coisa feia. Semana passada apenas dois posts. Desse jeito tá cada vez mais difícil manter esse blog funcionando. Vamos ver se essa semana todas as promesas serão cumpridas.

Terça: Hidson Guimarães

Quarta: Vetrô Gomes

Quinta: Tiago Capixaba

Sexta: Igor Costoli

E se quiserem, podem deixar comentários e reclamações. Assim vocês pressionam os ressaqueados a postar no dia certo.
 
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quinta-feira, setembro 06, 2007
Os tons de Gonzo
Paulo Gonzo começou sua carreira na década de 70, com uma banda que fez história em Portugal. Ele era o vocalista da Go Graal Blues Band, grupo que fazia uma fusão interessante, entre rock e blues. A banda, que ainda hoje é lembrada como um dos grandes nomes do rock lusitano, cantava a maior parte de suas canções em inglês.

Paulo Gonzo inicia sua carreira solo em 1984 e poucos anos depois o Go Graal chega ao fim. O primeiro disco cantado em português (Pedras na Calçada) é lançado em 1992 e alcança enorme sucesso no país. Desde então, Gonzo colecionou muitos prêmios e é sem dúvida um dos grandes nomes da música de Portugal.

O som sofreu muitas alterações com o passar das décadas, o “bluesrock” dos tempos do Go Graal foi substituído por canções mais pop e românticas. Para ilustrar essa postagem vale a pena dar uma conferida em dois momentos de Paulo Gonzo. Primeiro o som do Go Graal Blues Band e depois um dos sucessos de sua sólida carreira solo. Vejam e fiquem à vontade para comentar:





 
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terça-feira, setembro 04, 2007
Motoqueiro Valente
No texto Cavalo Louco, eu falei da banda Porno Graffitti e do CD M-cabi. Durante o texto, eu fiz uma menção a segunda faixa do cd, Haneuma Rider e trouxe também o clipe.

Uma cas coisas que eu mencionei é que eu não conseguia entender bem a mensagem. Ainda mais num clipe que tinha o Chitãozinho e o Xororó, duas mulheres e um traveco. Por isso, fui atrás da tradução. E cá está ela.

Haneuma rider
Motoqueiro Valente

Arata na tabidachi ni Motorbike,
Onboro ni mieru kai?
Handle wa nai keredo,
Magaru tsumori mo nai.

Para uma nova partida essa moto
parece uma sucata?
Não tem guidom,
mas nem vou dobrar

Brake ga kishimu nara,
Tomaru no wo akiramete.
Bike to yobe nakerya,
Namae wa doudemo ii.

Se o freio reclama,
vou desistir de parar
Se não merece ser chamada de moto
Não importa o nome

Kokoro wa, kuu wo saku gourei wo kiita
Hane uma no you ni ranbou dakedo,
Sore demo tooku made hakonde kureru.
Tada hisshi ni shigami tsuitetara,
Kimi ga me no mae ni arawareta.
Hey you! Kono Big Machine ni notte ike yo.

Tem coração indomado como um cavalo bravo
Que ouviu o tiro de largada que arrebenta o céu
Mas me leva para lugares distantes
Estava só segurando para não cair
E de repente apareceu você bem na minha frente
Ei, você! Quer carona nessa Big Machine?

Mirror toritsuke,
Mitsumeta ushiro ni yorisou hito.
Umi ga mitai, to iwareta kara
Handle kitte.

Coloquei um espelho
e olhei para a pessoa agarrada nas minhas costas
Você disse que queria ver o mar
Por isso, virei o guidom

Taisetsu na mono wo nosete hashiritai nara,
Umare kawatte ikanakereba nee.

Para correr carregando coisas preciosas,
Precisa ir renascendo

Sabi tsuita Body nuri naoshite,
Taiyou ni haeru Metal Blue.
Gorgeous na kaze ni ikisaki makase.
Days of the sentimental
Wo kake nuketai. Isso mizukara makikomarete.
Asu no wasure mono wa kyou ni aru.

Pintei o corpo enferrujado
De azul metálico que reflete o sol
Sigo o rumo indicado pelo vento glamoroso
Quero atravessar os dias sentimentais
Sem ter medo de me envolver
Os esquecidos de amanhã estão neste dia

Boku-tachi wa, jibun no jikan wo
Ugokasu haguruma wo motte ite,
Sore wa hitori de iru nara katte na sokudo de mawaru.
Hoka no dareka to, tatoeba kimi to,
Fure atta shunkan ni,
Haguruma ga kami atte jikan wo kizamu.

Cada um de nós tem a engrenagem própria
Para controlar seu tempo
Se vivo sozinho, ele gira a uma
velocidade
Mas se alguém, ou você, toca em mim
Duas engrenagens começam a marcar
Um tempo diferente

Boku ga matagatta kaze wa, itsumo
Hane uma no you ni ranbou dakedo,
Koko ni tomaru koto wo yurushi wa shinai.
Tada ushiro de shigami tsuiteta,
Kimi ga tobaseto aoru no nara,Hey you! Tochuu ja oroshite yara nai ze

Montei no vento indomado como um cavalo bravo
Que não me permite ficar aqui
Se você, agarrada às minhas costas,
me provocar
Para acelerar mais, lembre-se
Não vou deixá-la descer no meio do caminho

Meus agradecimentos a Vânia Oliveira que conseguiu a tradução e a revisão da mesma para mim. Lendo essas estrofes eu sinto que, realmente, eu não deveria entender nada dessa música.


 
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segunda-feira, setembro 03, 2007
Cronograma Invasões Bárbaras
Essa semana tudo na paz e todos muito educadinhos escrevendo belos textos para nosso blog.

Terça: Bate a preguiça em Vetrô Gomes e ele posta a tradução de Haneuma Rider, a música do travesti do Porno Graffitti

Quarta: Tiago Capixaba resgata os Muppets Baby e fala do Gonzo, mas não o esquisito azul do narigão, mas sim o cantor português.

Quinta: Igor Costoli me mandou ir a merda e não revelou o assunto que ele vai escrever no blog. Nós só esperamos que ele escreva.

Sexta: Hidson Guimarães fala sobre a Tcheca, não a parte do corpo, mas a república, mencionando, de leve, a banda Ready Kirken.
 
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