quarta-feira, novembro 19, 2008
Jour de Chance
Quando levamos o último cd do Vive La Fête pro nosso radiofônico Saído do Forno, martelamos um bocado na tecla da evolução sonora da banda.

Em termos práticos, os anos têm feito bem a todo o grupo, que parece cada vez mais redondinho, mais entrosado. Os elementos sonoros se equilibram, mesmo quando parecem desencontrados para efeito de contraste.

Em termos teóricos, o Vlf silenciosamente troca de rótulo a cada álbum, mas não avisa ninguém. Já se definiram como electropop, electro-safado e kitsch pop. E desde 2007, com este Jour de Chance, flertam - e muito bem - com o electrorock.

O maior peso às guitarras tornou o som da banda mais caloroso, e mais próximo do que é nas apresentações ao público. É o que vemos em Bêtise, Mais e Aventures Fictives, onde o peso no som se mostra mais claro. O flerte rock também se voltou às baladas: La Route e, a ótima Love me, Please love me, um cover de Michel Polnareff que vale um futuro post à parte...

Mas as mudanças não tiram do Vive la Fête aquele que é seu grande mérito: fazer pular e dançar. De onde destaca-se as ainda melhores Je suis Fâchée e Tout Fou.


E assim encerramos nosso especial da banda belga, com este álbum todo doido para se ouvir em um dia de sorte.
 
Psicografado por Costoli | Permalink |


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