sexta-feira, outubro 24, 2008
Desejo Negro
Que tal um pouco mais do Vive la Fête em Belo Horizonte?



No vídeo, a canção Noir Désir, ao vivo, encerrando a apresentação dos belgas antes do bis.

E fique atento que a nossa programação especial ainda não acabou...
 
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terça-feira, outubro 21, 2008
Perfil - Vive la Fête
por Maísa Gontijo

Eu estou entre
O erotismo

A musica

Cigarros
Whisky

Desenhar

E transar com você

(Coucher avec toi)



Vinda de um país que possui três idiomas oficiais (a Bélgica), a banda de eletrorock mais badalada do momento escolheu a língua mais sexy do mundo (o francês) para compor suas letras de teor altamente erótico. Formado por Danny Mommens e Els Pynoo, o Vive La Fête é um duo que esbanja sensualidade nas músicas e performances ao vivo, e que conjuga influências do rock dos anos 80, por parte dele, e do pop francês por parte dela.



Ao contrário do que o nome da banda (Viva a Festa) possa sugerir, as músicas abordam majoritariamente temas como depressão, insegurança, brigas amorosas, além de muito sexo. A dupla apresenta-se com uma banda completa, composta por Mathias Standaert na bateria, Dirk Canto no baixo e Roel Van Espen nos teclados. O vocal fica por conta de Els e Danny, este responsável também pela guitarra. A batida e atitude roqueiras dão um calor ao som eletrônico, sendo que nos shows o rock é dominante, pelo fato de eles não carregarem laptops nem outros equipamentos de música eletrônica.


Outro elemento que chama a atenção na banda são os figurinos. As roupas extravagantes de Els e o excesso de maquiagem dos demais integrantes não negam a estreita relação do Vive La Fête com o mundo da moda. Além de Els ter sido modelo antes de se tornar cantora, foi o estilista Karl Legerfeld que impulsionou a carreira da banda ao convidá-la para tocar nos desfiles da Chanel, em 2002. Assim o VLF, que já tinha lançado dois discos (Attaque Surprise, em 2000 e Republique Populaire, em 2001), ganhou mídia e reconhecimento. De lá pra cá lançaram mais quatro discos, sendo Jour de Chance o mais recente. Este, ganhou uma versão remix, lançado no formato vinil.


Os músicos belgas, por sua proposta estética e musical, geraram grande identificação com a comunidade GLBT, sendo, inclusive, convidados a tocar na Parada Gay de São Paulo, em 2006. Isso casa bem com o multiculturalismo da trilíngüe Bélgica. Ainda assim, o Vive La Fête não é uma banda de gênero, e seu sucesso está para além de grupos ou tribos: todos os que curtem um bom eletrorock devem conferir o som da banda, que está ganhando cada vez mais espaço no cenário musical mundial.

Fotos: www.vivelafete.net
 
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sexta-feira, outubro 17, 2008
Noite Branca
Hier soir c'etait une fête
C'etait tellement fantastique

Quando a cortina da Roxy se abriu na última quarta, e os primeiros aplausos receberam os belgas que subiam ao palco, começava uma noite especial. Um grande, belo e simpático sorriso agradecia a recepção e dizia suas primeiras palavras em português. Pela primeira vez, Belo Horizonte trocava olhares e palavras com a banda Vive la Fête.

Tous les jour des fêtes!
Oui, c'est excentrique
O duo formado pelo casal Els Pynoo e Danny Mommens já tocou no Brasil em outras oportunidades, mas esta foi a primeira vez que a capital mineira pôde ouvir o som da banda, que conta ainda com os músicos Dirk Cant (baixo), Matthias Standaert (bateria) e Roel Van Espen (teclados). Que abriram a noite com versos que já se tornaram clássicos.

Je dis 'Vive La Fête'!
Pour etre héroïque

O setlist, ao contrário do que se pensava, não se concentrou no último álbum, Jour de Chance, de 2007. O show teve dois nortes claros - fazer dançar, e olhar a trajetória da banda. O VLF fez , então, uma equilibrada seleção em que não faltaram clássicos (Nuit Blanche, Noir Désir, Touch Pas) nem canções recentes (Quatsch, Il Pleut).

J'ai toujours le problème
Je ne veux jamais arreter

O evento foi promovido pela Chilli Beans, que fez do casal de namorados garotos-propaganda de uma nova coleção. Els começou como modelo, por isso tais convites devem ser rotineiros: é normal que o mundo da moda sinta falta de sua beleza.Mas quando a loira está à frente da banda, com sua imensa presença de palco, é fato: ela faria ainda mais falta na música. O VLF não veio apenas cumprir contrato em BH. Apresentou-se com vontade, sem "protocolo", não economizaram animação, e proporcionaram um grande espetáculo para os presentes. Prova de que a banda é aquilo que canta em suas letras.
 
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quinta-feira, outubro 16, 2008
De volta dos mortos
Calma, não é nada disso. Quem andou perdido por um limbo esquecido, em alguma dimensão distante, foi o nosso domínio web. O leitor, bem deve ter percebido, nossa extensão .com.br esteve desativada por um bom período.

Período que serviu pra concentração e pensamento. O Invasões Bárbaras nunca parou, nosso programa semanal, às noites de sexta, continua a todo vapor. Mas voltamos em boa hora pra retomar os trabalhos com o blog. O futuro guarda surpresas, e talvez nem sejam só de conteúdo.

Essa volta tem gostinho de festa, e vem com programação especial. Aguardem, porque vem aí a cobertura do primeiro show ao vivo do Invasões Bárbaras.

Sejam bem-vindos à festa!
 
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