domingo, dezembro 10, 2006
Totalmente compatível

A viagem à Angola nos brinda com um encontro ao passado e elementos de uma realidade que se mostra na mesma freqüência do nosso presente. Temos a língua em comum e ritmos “irmãos” como o semba (angolano) e o samba (brasileiro). A origem do nosso samba é controversa, mas tudo indica que ele bebeu na fonte do semba para compor seus traços. As raizes dos dois ritmos nos mostram isso.

Viajando por Angola nos deparamos com a força das mulheres no cenário musical do país; são muitas cantoras de sucesso, nos diversos gêneros que compõe a rica sonoridade dos angolanos. Um fenômeno que cresceu nos últimos anos e fez com que essas mulheres desbravassem campos antes dominados pelos homens: como o Kuduru. Esse gênero musical tem ares de hip hop e contexto que lembra o funk brazuca. Muito forte nas periferias é mais um ritmo que poderá ser conferido na semana do Invasões Bárbaras que começa na segunda-feira (11/12).

A foto acima é de Margareth do Rosário, dona de uma das mais belas vozes da música angolana. Artista que em breve estará no nosso podcast, com o semba “Meu Marido”. Do mais, nos despedimos em português pela primeira vez e descobrimos que Angola também tem rock.
 
Psicografado por Tiago Capixaba | Permalink |


3 Comentário(s):


  • Blogger Hidson Guimarães (10/12/06 15:10):

    Que é isso, Capixaba??!! Dvd das Brasileirinhas?

    Daqui a pouco vai querer postar o filme da Gretchen aqui...

     
  • Anonymous Anônimo (12/12/06 13:05):

    Ei!
    Achei muito nada a ver essa mulher no anúncio do "fale com nóis".
    Tinha que ser um homem com turbante e um telefone velho.
    beijos
    Raquel

     
  • Anonymous Anônimo (17/12/06 11:45):

    hidson,

    não mandando pra Rede Minas né... acho que tá tranquilo.. hehe

    pois é raquel, até concordo com vc, mas acho que colocar duas fotos do vetrô ia ser injustiça com os outros...