terça-feira, novembro 06, 2007
O folk é pop, o pop é folk
Na cena cultural bárbara, pouca coisa é tida como mais "na moda" do que o folclore e a mitologia nórdicos. O que tem de brasileiro (a) e hispano-americano (a) que lamenta não ter vivido na época dos vikings e das runas não está no gibi do Hagar. O fenômeno só se compara à subcultura dos Otaku, que o Vetrô muito propriamente tem mencionado e ainda virá a mencionar em várias mídias do Invasões Bárbaras.

Os artistas escandinavos, que não têm nada que ver com modismos da pós-contemporaneidade, costumam produzir música que combina os arranjos folclóricos e a sonoridade do pop e que se torna sucesso de público e crítica. Isto é válido em especial em relação à Noruega. Durante a nossa pesquisa, encontramos músicos que se encaixariam nesse pop-folk...ou folk-pop, difícil fechar questão sobre o nome.

Kari Bremnes fez uma música que é a cara dos mineiros: Togsang, ou Canto do Trem. Só o ritmo da música, parelho com o da Maria-Fumaça, já faz valer a pena escutar. O clipe é uma viagem só:



Vamp é folk-rock cantado em bom dialeto. A música Tir N'a Noir (sem clipe) não foge a esta regra, mas tem seu título e tema vinculados às tradições celtas.



Christine Guldbrandsen teve seus 15 minutos de fama ao levar a dança dos elfos, Alvedansen, ao baranguíssimo concurso da Eurovisão. Muita gente torce o nariz, mas eu até que não tenho nada a reclamar da música, nem da cantora. Méritos para ela por cantar neste concurso em seu idioma natal e levar música folclórica ao invés de uma simples balada pop-água-com-açúcar que nem a maioria.



E, por fim, postarei a foto de um cavalo fjord, pois não estava agüentando mais pesquisar fotos de fjords e topar com este maldito cavalo do topete loiro.

 
Psicografado por Hidson Guimarães | Permalink |


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